A alopecia androgenética, também conhecida como calvície hereditária, é uma das forma mais comum de perda de cabelo, afetando milhões de homens e mulheres em todo o mundo. Normalmente essa patologia cursa com afinamento progressivo dos fios, o que resulta numa perda de densidade de cabelo e aparência mais calva, mas normalmente não é percebido pelo paciente um aumento da queda dos fios, exceto em alguns casos, como, por exemplo, quando em associação com eflúvio telógeno. Compreender essa condição é crucial para encontrar tratamentos eficazes e manter a saúde capilar.
O que é a Alopecia Androgenética?
A alopecia androgenética é uma condição genética que causa afinamento progressiva dos cabelos. Nos homens, geralmente se manifesta como uma recessão da linha capilar (aumento das entradinhas) e calvície no topo da cabeça. Nas mulheres, a queda de cabelo tende a ser mais difusa, resultando em um afinamento geral dos fios, particularmente no topo da cabeça, onde as mulheres costumam “partir” os cabelos.
Causas da Alopecia Androgenética
A principal causa da alopecia androgenética é a predisposição genética. A condição é influenciada pelos hormônios andrógenos, que afetam os folículos capilares. O diidrotestosterona (DHT), um derivado da testosterona, é o principal hormônio envolvido na miniaturização dos folículos capilares, levando à perda de cabelo.
Sintomas da Alopecia Androgenética
Os sintomas da alopecia androgenética podem variar entre homens e mulheres:
- Homens: Recessão da linha capilar (aumento das entradas), calvície no topo da cabeça (coroa), afinamento gradual dos fios.
- Mulheres: Afinamento difuso no topo da cabeça, mantendo a linha capilar frontal, chamado de aumento da risca central, em que o couro cabeludo fica mais visível.
Diagnóstico da Alopecia Androgenética
O diagnóstico da alopecia androgenética é geralmente clínico, baseado na observação dos padrões de queda de cabelo e no histórico familiar, seguido de alguns exames específicos como a tricoscopia. Em alguns casos, pode ser necessário realizar outros exames, como de sangue, ou raramente uma biópsia do couro cabeludo para confirmar o diagnóstico.
Tratamentos para Alopecia Androgenética
Embora não haja cura para a alopecia androgenética, pois se trata de uma condição crônica, existem tratamentos eficazes que podem retardar a progressão da queda de cabelo e promover o crescimento de novos fios:
- Medicações Tópicas: Minoxidil, por exemplo, é uma solução tópica que estimula o crescimento dos fios e retarda a queda de cabelo.
- Medicações Orais: Finasterida, por exemplo, é um medicamento oral que reduz os níveis de DHT, ajudando a prevenir a miniaturização dos folículos capilares.
- Terapias com Laser: A terapia com laser de baixa intensidade pode estimular os folículos capilares e promover o crescimento de novos fios.
- Transplante Capilar: Procedimento cirúrgico que envolve a transferência de folículos capilares saudáveis de uma área doadora para as áreas afetadas pela calvície.
- Terapias e procedimentos realizados em consultório: Procedimentos como o microagulhamento, MMP, mesoterapia, terapias regenerativas, dentre outros, podem ajudar a acelerar a recuperação e aumento da densidade dos fios.
Existem várias opções de tratamentos possíveis, porém, as indicações variam de caso a caso, sendo essencial uma consulta com um médico tricologista para melhor avaliar e indicar a terapêutica adequada.
Considerações Finais
A alopecia androgenética é uma condição comum que pode afetar a autoestima e a qualidade de vida. No entanto, com os tratamentos adequados e cuidados apropriados, é possível gerenciar a queda de cabelo e manter a saúde capilar. Se você está enfrentando sintomas de alopecia androgenética, consulte um médico tricologista para obter um diagnóstico preciso e discutir as melhores opções de tratamento para o seu caso.